Era uma vez uma casa branca, com uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Situada junto à praia, virada para o mar. Em roda da casa havia um jardim de areia, com Lírios brancos e com uma planta que dava flores rosas, brancas e roxas. Lá vivia um rapazito, que ia brincar para a praia todos os dias. Uma certa noite fez, uma grande tempestade. Nessa noite o rapazito não conseguia dormir, por causa da tempestade. Mas com o bater das ondas lá conseguiu ele adormecer.
No dia seguinte estava um lindo dia, até parecia que a tinha a tempestade tinha sido um simples sonho. Mas o rapaz apercebeu-se logo que não tinha sido um sonho, pois estava lá a espuma das ondas da tempestade do dia anterior. Vestiu o fato de banho e foi brincar para a praia. Brincou e brincou, saltou de poça em poça até que chegou a uma praia deserta. Brincou e nadou, ainda mais, até que se apercebeu que estava na hora de ir para casa e subiu para uma rocha a secar. Toda tranquila, lá na rocha, começou a ouvir uns barulhos estranhos. Parecia riso, um era bastante fininho, outro era grosso, outro parecia estar de baixo de água, e ouro parecia quase normal. Escondeu-se por trás de duas rochas e viu um peixe, polvo, caranguejo e uma menina que era muita pequenina, tinha cabelos verdes, olhos roxos e um vestido feito de algas vermelhas. Pareciam estar-se divertir. Até que a menina disse aos quatro amigos que queria dançar. O peixe batia com as barbatanas na água, o caranguejo fazia castanholas das suas tenazes, o polvo subiu a uma rocha, esticava sete dos seus tentáculos e com outro tocava guitarra e a menina dançava alegremente. Passou alguns minutos, e o mar começou a subir. Os quatro foram para uma gruta pequenina. O menino foi atrás deles mas não conseguiu entrar por a gruta era demasiada pequena. E foi para casa. No dia seguinte onde tinha encontrado a menina, lá estava ela com os amigos. Foi lentamente até eles, sem eles aperceberem, e agarrou a menina. O polvo foi subindo pelas pernas ele, o peixe mordia os pés, caranguejo beliscava-lhe os calcanhares e a menina chorava a pedir ajuda.
O rapazito correu para longe e disse:
- Por que choras?
- Tu vais fritar! Disse a menina.
- Não, eu não te vou fritar. Porque é que eu iria fritar uma menina tão pequena e tão bonita?
-Os peixes dizem que os homens fritam tudo o que lhes aparecem à frente. Disse a menina.
-Não, isso são os pescadores e não sou um pescador. Prometo que não te frito. Anda, senta-te conta tudo sobre ti. Prometes que não fozes? Disse o Rapazito.
-Sim, prometo. Eu chamo-me Menina do mar, vou contar como cheguei até aqui.
Um dia uma gaivota trouxe-me no bico e deixou-me na praia. O peixe, o caranguejo e o polvo encontraram-me e cuidaram de mm. A minha casa é numa gruta, quem cuida mais da casa é o polvo porque arruma a casa, faz a minha cama, põe a mesa e alisa a areia do chão da casa. O caranguejo é o cozinheiro, o costureiro e o ourives. O peixe não faz nada, é o meu melhor amigo, porque nunca mete de castigo, porque não tem braços.
- Sabes? Eu também sou bailarina da raia, que é Dona dos mares.
O rapazito viu que maré estava a encher e foi levar a Menina do Mar aos amigos. Quando chegou, os amigos atacaram novamente e a Menina do Mar disse.
-Deixam-no, ele é meu amigo!
E largaram-no. O menino disse:
- Queres conhecer a terra?
- Sim, sim! Amanhã traz-me uma coisa da terra.
No dia seguinte, o rapazito levou uma rosa do seu jardim, para a Menina do Mar. Quando chegou, disse:
Isto é uma rosa, que trouxe do meu jardim é uma flor. As flores cheiram muito bem. Queres cheirá-la?
A menina enfiou a cabeça dentro da rosa, cheirou-a e disse:
-Tem um perfume muito bom. Mas fez-me sentir tonta e triste. As coisas da terra são estranhas!
-Será que tens saudade?
-O que é saudade?
- A saudade é quando perdemos algo de que gostamos muito. Explicou a rapazito.
-Agora estou muito triste. Queixou-se a menina.
O rapazito, ouvindo isso, atirou rosa fora e disse:
-Esquece a rosa e vamos brincar!
Divertiram-se muito, até que a maré encheu e o, menino disse:
-Amanhã encontramo-nos á mesma hora no mesmo sitio.
No dia seguinte, o rapazito trouxe-lhe uma caixa de fósforos mostrou-a á menina e ela disse:
-Isso não é tão bonito.
-Pois não, mas por dentro é lindo!
O rapazito tirou um fósforo e acendeu e a menina começou a dançar e disse:
É lindo! Posso tocar?
Não, não. O fogo pode ser lindo, mas é perigoso!
E com um simples sopro, o menino apagou o fogo. E a menina disse:
-És bruxo! Apagaste o fogo com um só sopro.
-Não, o fogo quando é pequeno é o melhor amigo do homem, mas quando é grande, enlouquece, e pode matar muitas florestas e pessoas.
- Não sabia! Vamos brincar!
Brincaram muito até que a maré encheu e o menino disse:
- Amanhã encontramo-nos à mesma hora, no mesmo sítio.
No dia seguinte o menino trouxe um copo, pequenino, com vinho.
- Isto é vinho. As pessoas que o bebem ficam muito alegres.
- É bom?
-Não sei. Se quiseres, prova!
E a menina bebeu e ficou muito alegre.
- Sabes eu gostava de conhecer a terra! – Disse a menina.
- Então vem!
- Eu não posso sair da água, durante muito tempo, senão seco.
- Então amanhã trago um balde e encho com água do mar e vamos ver a cidade.
- Está bem! Até amanhã!
No dia seguinte, como o prometido, o rapazito trouxe o balde. Quando chegou ao ponto de encontro, viu que os seus amigos estavam muito tristes e perguntou-lhes:
- O que é que foi?
- Os búzios que são os ouvidos do mar, ouviram a nossa conversa e disseram à raia e agora vai-me mandar para outra praia.
- Mas ainda temos tempo de fugir.
- Não, não conseguimos! Os polvos estão em toda a praia.
- Isso é o que vamos ver! Anda, salta para o balde.
A menina saltou para o balde. Os polvos fizeram um círculo em volta dele e ele tentou saltar por cima dos polvos, mas eles agarraram-no pelas pernas e ele caiu e eles apertaram-lhe o pescoço. E ele desmaiou.
Depois de ele acordar, viu que a menina não estava ao pé dele.
- Passados alguns meses, passou uma gaivota e deu uma volta em roda do menino, deixou cair uma garrafa e disse:
- Vem do lado da Menina do Mar.
- Para que é que serve?
- Bebe e ficarás como a Menina do Mar, conseguirás respirar debaixo de água.
Ele bebeu, e a gaivota disse:
- Está ali um golfinho à tua espera, ele guia-te até ela.
Foi até ao golfinho e nadaram sessenta dias e sessenta noites. Até que chegaram a uma ilha. O menino entrou numa gruta e disse:
- Estou aqui, já cheguei!
Houve um momento de grande confusão, mas depois já se acalmaram.
O menino perguntou:
- Como é que me mandas-te aquilo?
Houve uma festa, no palácio do Rei e eu fui dançar. Mas dancei tão mal que o rei perguntou o que se passava, os meus amigos disseram tudo o que se passou, e o rei mandou a bebida para ti.
Passado alguns dias, o rei organizou uma festa onde a Menina do Mar ia dançar.
Dançou tão bem como ninguém tinha visto.
História de Sofia de Melo Breyner Andresen recontada e desenhada por:
Joana e Laura - 4ºA
No dia seguinte estava um lindo dia, até parecia que a tinha a tempestade tinha sido um simples sonho. Mas o rapaz apercebeu-se logo que não tinha sido um sonho, pois estava lá a espuma das ondas da tempestade do dia anterior. Vestiu o fato de banho e foi brincar para a praia. Brincou e brincou, saltou de poça em poça até que chegou a uma praia deserta. Brincou e nadou, ainda mais, até que se apercebeu que estava na hora de ir para casa e subiu para uma rocha a secar. Toda tranquila, lá na rocha, começou a ouvir uns barulhos estranhos. Parecia riso, um era bastante fininho, outro era grosso, outro parecia estar de baixo de água, e ouro parecia quase normal. Escondeu-se por trás de duas rochas e viu um peixe, polvo, caranguejo e uma menina que era muita pequenina, tinha cabelos verdes, olhos roxos e um vestido feito de algas vermelhas. Pareciam estar-se divertir. Até que a menina disse aos quatro amigos que queria dançar. O peixe batia com as barbatanas na água, o caranguejo fazia castanholas das suas tenazes, o polvo subiu a uma rocha, esticava sete dos seus tentáculos e com outro tocava guitarra e a menina dançava alegremente. Passou alguns minutos, e o mar começou a subir. Os quatro foram para uma gruta pequenina. O menino foi atrás deles mas não conseguiu entrar por a gruta era demasiada pequena. E foi para casa. No dia seguinte onde tinha encontrado a menina, lá estava ela com os amigos. Foi lentamente até eles, sem eles aperceberem, e agarrou a menina. O polvo foi subindo pelas pernas ele, o peixe mordia os pés, caranguejo beliscava-lhe os calcanhares e a menina chorava a pedir ajuda.
O rapazito correu para longe e disse:
- Por que choras?
- Tu vais fritar! Disse a menina.
- Não, eu não te vou fritar. Porque é que eu iria fritar uma menina tão pequena e tão bonita?
-Os peixes dizem que os homens fritam tudo o que lhes aparecem à frente. Disse a menina.
-Não, isso são os pescadores e não sou um pescador. Prometo que não te frito. Anda, senta-te conta tudo sobre ti. Prometes que não fozes? Disse o Rapazito.
-Sim, prometo. Eu chamo-me Menina do mar, vou contar como cheguei até aqui.
Um dia uma gaivota trouxe-me no bico e deixou-me na praia. O peixe, o caranguejo e o polvo encontraram-me e cuidaram de mm. A minha casa é numa gruta, quem cuida mais da casa é o polvo porque arruma a casa, faz a minha cama, põe a mesa e alisa a areia do chão da casa. O caranguejo é o cozinheiro, o costureiro e o ourives. O peixe não faz nada, é o meu melhor amigo, porque nunca mete de castigo, porque não tem braços.
- Sabes? Eu também sou bailarina da raia, que é Dona dos mares.
O rapazito viu que maré estava a encher e foi levar a Menina do Mar aos amigos. Quando chegou, os amigos atacaram novamente e a Menina do Mar disse.
-Deixam-no, ele é meu amigo!
E largaram-no. O menino disse:
- Queres conhecer a terra?
- Sim, sim! Amanhã traz-me uma coisa da terra.
No dia seguinte, o rapazito levou uma rosa do seu jardim, para a Menina do Mar. Quando chegou, disse:
Isto é uma rosa, que trouxe do meu jardim é uma flor. As flores cheiram muito bem. Queres cheirá-la?
A menina enfiou a cabeça dentro da rosa, cheirou-a e disse:
-Tem um perfume muito bom. Mas fez-me sentir tonta e triste. As coisas da terra são estranhas!
-Será que tens saudade?
-O que é saudade?
- A saudade é quando perdemos algo de que gostamos muito. Explicou a rapazito.
-Agora estou muito triste. Queixou-se a menina.
O rapazito, ouvindo isso, atirou rosa fora e disse:
-Esquece a rosa e vamos brincar!
Divertiram-se muito, até que a maré encheu e o, menino disse:
-Amanhã encontramo-nos á mesma hora no mesmo sitio.
No dia seguinte, o rapazito trouxe-lhe uma caixa de fósforos mostrou-a á menina e ela disse:
-Isso não é tão bonito.
-Pois não, mas por dentro é lindo!
O rapazito tirou um fósforo e acendeu e a menina começou a dançar e disse:
É lindo! Posso tocar?
Não, não. O fogo pode ser lindo, mas é perigoso!
E com um simples sopro, o menino apagou o fogo. E a menina disse:
-És bruxo! Apagaste o fogo com um só sopro.
-Não, o fogo quando é pequeno é o melhor amigo do homem, mas quando é grande, enlouquece, e pode matar muitas florestas e pessoas.
- Não sabia! Vamos brincar!
Brincaram muito até que a maré encheu e o menino disse:
- Amanhã encontramo-nos à mesma hora, no mesmo sítio.
No dia seguinte o menino trouxe um copo, pequenino, com vinho.
- Isto é vinho. As pessoas que o bebem ficam muito alegres.
- É bom?
-Não sei. Se quiseres, prova!
E a menina bebeu e ficou muito alegre.
- Sabes eu gostava de conhecer a terra! – Disse a menina.
- Então vem!
- Eu não posso sair da água, durante muito tempo, senão seco.
- Então amanhã trago um balde e encho com água do mar e vamos ver a cidade.
- Está bem! Até amanhã!
No dia seguinte, como o prometido, o rapazito trouxe o balde. Quando chegou ao ponto de encontro, viu que os seus amigos estavam muito tristes e perguntou-lhes:
- O que é que foi?
- Os búzios que são os ouvidos do mar, ouviram a nossa conversa e disseram à raia e agora vai-me mandar para outra praia.
- Mas ainda temos tempo de fugir.
- Não, não conseguimos! Os polvos estão em toda a praia.
- Isso é o que vamos ver! Anda, salta para o balde.
A menina saltou para o balde. Os polvos fizeram um círculo em volta dele e ele tentou saltar por cima dos polvos, mas eles agarraram-no pelas pernas e ele caiu e eles apertaram-lhe o pescoço. E ele desmaiou.
Depois de ele acordar, viu que a menina não estava ao pé dele.
- Passados alguns meses, passou uma gaivota e deu uma volta em roda do menino, deixou cair uma garrafa e disse:
- Vem do lado da Menina do Mar.
- Para que é que serve?
- Bebe e ficarás como a Menina do Mar, conseguirás respirar debaixo de água.
Ele bebeu, e a gaivota disse:
- Está ali um golfinho à tua espera, ele guia-te até ela.
Foi até ao golfinho e nadaram sessenta dias e sessenta noites. Até que chegaram a uma ilha. O menino entrou numa gruta e disse:
- Estou aqui, já cheguei!
Houve um momento de grande confusão, mas depois já se acalmaram.
O menino perguntou:
- Como é que me mandas-te aquilo?
Houve uma festa, no palácio do Rei e eu fui dançar. Mas dancei tão mal que o rei perguntou o que se passava, os meus amigos disseram tudo o que se passou, e o rei mandou a bebida para ti.
Passado alguns dias, o rei organizou uma festa onde a Menina do Mar ia dançar.
Dançou tão bem como ninguém tinha visto.
História de Sofia de Melo Breyner Andresen recontada e desenhada por:
Joana e Laura - 4ºA