terça-feira, 31 de maio de 2011

Se...

Se o mar fosse uma estrada,
Se a estrada me levasse à montanha,
Se a montanha tivesse estrada,
Se na estrada houvesse lenha,
Se a lenha fosse comprada na rua,
Se na rua encontrasse o restaurante,
Se no restaurante comesse uma lasanha,
Se com a lasanha acompanhasse uma Frize
Se na Frize houvesse uma baleia,
Se a baleia desfrutasse de uma colmeia,
Se a colmeia almoçasse canela,
Se a canela estivesse saborosa,
Se saborosa fosse o Simão,
Se o Simão voasse com um balão,
e o balão parasse na mão do João!


André Guerreiro
Francisco Costa
4ºAno

SE...

Se o mar fosse uma estrada,
Se a estrada me levasse à montanha,
Se a montanha comesse brócolos,
Se os brócolos falassem inglês,
Se o inglês tivesse corpo,
Se o corpo mudasse uma árvore,
Se a árvore nadasse no azul,
Se o azul lambesse uma clara,
Se a clara usasse óculos,
Se os óculos procurassem gigantes,
Se os gigantes caminhassem na terra,
Se a terra visse uma violeta,
Se a violeta tocasse violoncelo,
Se o violoncelo estivesse numa quinta,
Se a quinta virasse foguetão,
Se o foguetão comprasse uma mão,
Se a mão agarrasse um cristão,
e o cristão desse um trambolhão!


Joana Pereira
Dimitri Poussier
4ºAno

SE...

Se o mar fosse uma estrada,
Se a estrada me levasse à montanha,
Se a montanha partisse o chocolate,
Se o chocolate comesse a Lua,
Se a Lua casasse com Saturno,
Se Saturno ficasse sem anel,
Se o anel tirasse o ouro,
Se o ouro viajasse até Marte,
Se Marte tivesse um laço,
Se um laço voasse sem um braço,
Se o braço tivesse aço,
Se o aço andasse com o rinoceronte,
Se o rinoceronte bebesse uma 7 Up,
Se a 7 Up caísse da chuva,
e eu a engolisse como uma uva!





António Guimarães
Jorge Escudeiro
4ºAno

SE...

Se o mar fosse uma estrada,
Se a estrada me levasse à montanha,
Se a montanha fosse um homem,
Se o homem tivesse alegria,
Se a alegria formasse uma pessoa,
Se a pessoa transmitisse tristeza,
Se a tristeza gerasse confusão,
Se a confusão estivesse no ar,
Se o ar acabasse numa brincadeira,
Se a brincadeira quisesse voar,
Se voar nos levasse ao infinito,
Se o infinito escavasse uma amizade,
Se a amizade aproveitasse a vida,
Se a vida corresse depressa,
Se depressa andasse o caracol,
Se o caracol saltasse do muro,
Se o muro encolhesse algum pedaço,
e eu o comesse recheado de cansaço!


João Pinto
Tiago Figueiredo

4ºAno

SE...

Se o mar fosse uma estrada,
Se a estrada me levasse à montanha,
Se da montanha saisse chocolate,
Se o chocolate tivesse picante,
Se o picante gostasse de adoçante,
Se o adoçante fosse vermelho,
Se o vermelho saboreasse o queijo,
Se o queijo perdesse o sabor,
Se o sabor do queijo tivesse caído num poço,
Se do poço visse o fundo e o escuro,
Se o escuro tocasse saxofone,
Se o saxofone perdesse o som,
Se o som batesse contra um sapato,
Se o sapato perdesse os cordões,
Se os cordões atassem um cão,
e o cão caísse para a boca de um leão!


Diogo Reis
Kiana Goodchild
4ºAno

SE...

Se o mar fosse uma estrada,
Se a estrada me levasse à montanha,
Se a montanha tivesse cabelos,
Se os cabelos fossem da raposa,
Se a raposa pegasse na Lua,
Se a Lua fosse verde,
Se o verde reflectisse no mar,
Se o mar não tivesse peixes,
Se os peixes procurassem os tubarões,
Se os tubarões comessem erva,
Se a erva chegasse a Marte,
Se Marte não fosse vermelho,
Se o vermelho não fosse a cor do Benfica,
Se o Benfica não fosse de Lisboa,
e Lisboa não me tivesse a mim!


Cristiana Oliveira
Frederico Baptista
4ºAno

sexta-feira, 27 de maio de 2011

SE...

Se o mar fosse uma estrada,
Se a estrada me levasse à montanha,
Se a montanha chegasse ao céu,
Se o céu me desse uma lasanha,
Se a lasanha tivesse piri-piri,
Se o piri-piri cheirasse a adoçante,
Se eu pusesse o adoçante no café,
Se o café fugisse com uma perna,
Se da perna saltasse um pé,
Se o pé perdesse um dedo,
Se o dedo deixasse cair uma unha,
Se a unha batesse num cão,
Se um cão mordesse o ladrão,
Se o ladrão entrasse num pão,

E ele só parasse na prisão!


Martim Cunha
Tomaso Lorenzi

4ºAno

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Perigo da Selva



Era uma vez uma selva onde viviam dois homens de cor. Aí havia muitos veados e os homens gostavam de olhar para eles.
Naquela selva havia árvores grandes, altas e com folhas verdes, largas como corações, arbustos com folhas avermelhadas, ervas finas e altas, maiores do que os homens, havia árvores carregadas de folhas e enormes flores cor-de-rosa.
Aqueles homens dormiam em palhotas. Era lá que vestiam as peles de animais: de tigres e de leopardos. E para fazerem as cuecas, vestiam pele de filho de leão porque era mais pequena. Comiam flores rosa e às vezes comiam troncos, dos que são mais tenrinhos e tomavam banho lá no fundo do mar, que se encontrava perto da selva.
Houve um dia que foram procurar comida e perderam-se no meio de toda aquela vegetação. Eram homens perdidos na selva. Andaram e andaram até que ficaram com sede. Procuraram água e só tinham um sítio para beber que era na nascente. Finalmente encontraram-na e conseguiram matar a sua sede.
Depois de muito caminhar, chegaram às suas palhotas, muito cansados.
Dias depois foram tomar banho ao mar, nadaram até muito longe e de repente repararam num vulto estranho que se aproximava. Era um tubarão-limão e eles gritaram:
- Vamos morrer, vamos morrer!
Felizmente, apareceu um helicóptero que viu que eles estavam em perigo e as pessoas que lá estavam, lançaram uma corda. Com uma grande aflição, eles subiram e foi assim que foram salvos.
Vieram viver para Portugal, onde viveram felizes para sempre.

Martim Cabrita – 3º Ano

sexta-feira, 6 de maio de 2011

O assalto misterioso 1



O casal senhora Frigideira e senhor Panela andavam muito atarefados e ocupados, enquanto ouviam na rádio um aviso a dizer que, dali a 9 dias, havia um concurso na “Cozinha Lima Limão”.
A mulher do senhor Panela disse:
- Ó homem, tu já sabes da notícia que deu na rádio? Vão fazer um concurso na nossa própria cozinha! Que grande responsabilidade! Estou ansiosa, temos que ganhar! E tu, o que achas?
Enquanto a senhora Frigideira falava, o senhor Panela encostou-se ao balcão e pôs-se a dormir e, ao mesmo tempo, a ressonar. Ela ficou muito zangada e desatou a gritar com ele.
Passados oito dias, estavam preparados para a competição com a receita da bisavó Panela de Pressão. Era uma receita sagrada que todos queriam ter e chamava-se pudim de banana com molho de framboesa.
Finalmente chegou o dia do grande concurso e as receitas dos seus adversários eram:
- do sr. Garfo e Sra. Faca, maçã cozida com molho de tomate;
- o Sr. Copo e a Sra. Colher tinham a receita mais esquisita. Era amêijoa bêbada.
E o concurso começou.
Tudo estava a correr bem, mas, de repente, apareceram os dois “chonés” que se chamavam Toni Peúgas e Zé Calcinhas. Eles entraram na cozinha e destruíram tudo, enquanto os concorrentes estavam a fazer uma pausa.
O senhor Panela ouviu um barulho suspeito vindo da cozinha, abriu a porta, viu os dois assaltantes, foi buscar uma grande e forte frigideira e bateu-lhes com toda a força. Eles fugiram pela janela até à montanha onde vivia a senhora Esfregona.
Assim que os viu, tão “chonés”, vestiu-os com vestidos de bailarina. O Toni Peúgas viu-se ao espelho e disse:
- Estou tão giraaa!
E lá ficaram.
Quem ganhou o concurso foram a Sra. Colher e o seu marido.
Estou a gozar, foram o Sr. Panela e a Sra. Frigideira.

Maria Carolina Cercas – 3º Ano