segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Raquel e Rosita


No sábado, fui à casa da minha avó almoçar com a minha mãe e depois de almoçarmos, perguntei – lhes se podia levar a Rosita para a minha casa e elas disseram que sim.
A Rosita é uma cadela caniche que é da minha avó. Tem o pelo branco e encaracolado e tem quatro anos. É pequena, fofa e engraçada. Ela gosta de perseguir o meu gato. Quando ouve algum barulho, pequeno ou grande, começa logo a ladrar. Eu gosto muito dela porque foi o meu primeiro animal. Embora seja da minha avó, eu acho que ela é um bocadinho minha.
No carro, a Rosita estava sempre a querer pôr a cabeça de fora da janela. Quando eu abri a janela do carro, ela pôs a cabeça de fora.
A Rosita parecia uma tonta com as orelhas ao vento. Normalmente as suas orelhas são para baixo, mas, como estava ao vento, ficavam para trás e isso dava-lhe um ar de tonta.
Quando chegámos a casa, eu fui pôr os jornais na varanda, para ela fazer as suas necessidades. Quando acabei de fazer isso, fui fazer os trabalhos de casa e depois fui brincar com a Rosita.
A minha avó veio buscá-la às seis horas. Que pena!


Raquel Reis - 3º Ano

A MINHA PRIMEIRA VIAGEM À SERRA DA ESTRELA

Um dia eu, o meu pai, a minha mãe, o meu tio e a minha avó fomos à Serra da Estrela e fizemos um boneco de neve em cima do carro. Fomos buscar bocados de neve que estavam à beira da estrada, fizemos três bolas e pusemo-las umas sobre as outras. Apanhámos duas pedras pretas para fazer de olhos. Quando o acabámos, estava muito engraçado! Mas, enquanto nós andávamos, ele ia derretendo. Pobre boneco de neve!
Depois parámos o carro à beira da estrada e eu fui a correr para a neve que era branquinha, mas não estava fofa.
Os meus pais e a minha avó ficaram a conversar e não me viram a correr na neve. Andavam preocupados à minha procura. O que tinha acontecido?
Quando eu estava a correr, o gelo quebrou-se porque estava muito fininho e eu caí numa poça de água gelada. Fiquei completamente encharcada até ao pescoço e cheia de frio, tiritava!
Passado algum tempo, o meu pai encontrou-me e levou-me para o carro. Para não continuar gelada e apanhar uma constipação, mudei de roupa e fiquei logo muito quentinha.

Catarina Martins 3º Ano

As duas árvores

Era uma vez uma laranjeira e um pessegueiro que estavam numa quinta muito grande, onde havia várias árvores de fruto.
Um dia a laranjeira reparou no pessegueiro que estava ao seu lado e meteu conversa com ele.
- Eu sou mais alta do que tu! – exclamou a laranjeira.
- Apenas alguns centímetros. – respondeu o pessegueiro.
- As minhas folhas são mais largas e rijas do que as tuas. – disse a laranjeira.
- Os meus frutos são mais saborosos do que os teus. Não achas? – perguntou o pessegueiro.
A laranjeira ficou um pouco a pensar e depois respondeu:
- Não, as pessoas gostam mais dos meus frutos porque fazem sumo e os meus frutos são redondinhos e têm uma cor linda: cor-de-laranja.
- Pois os meus frutos também são redondos e têm uma cor avermelhada. – disse o pessegueiro.
- Sim, mas os meus têm uma casca grossa e são maiores do que os teus! – exclamou a laranjeira.
As duas árvores de fruto ficaram a discutir durante algum tempo, enquanto as pessoas que por ali passavam as elogiavam pelos lindos frutos que elas tinham.
Elas ficaram muito felizes e desejaram que no ano seguinte dessem outra vez lindos frutos.

Francisco Ventura - 3º Ano

A macieira e a pereira

Era uma vez uma árvore que não sabia o seu nome.
Então, chegou a amiga macieira e começaram a conversar:
- Olá! Como é que estás? – cumprimentou a macieira.
- Estou triste, pois não me lembro do meu nome. – respondeu a árvore – Será que me podes ajudar?
A macieira respondeu:
- Não sei se te posso ajudar… Mas, espera! Afinal, qual é o fruto que tu dás, minha amiga?
- Eu não sei, não me recordo! Agora estou despidinha porque estamos no Inverno! Sinto muita falta dos meus “filhotes”. – contava a árvore com tristeza.
- Eu dou maçãs. – disse a macieira – que é um fruto delicioso que toda a gente come em todas as épocas do ano e em qualquer refeição!
- Já me lembrei do que sou! – disse a árvore – Eu sou a tua grande rival, a tua maior adversária. Os meus são, como deves estar a imaginar, peras. Eu sou uma pereira. Mas sabes uma coisa? Apesar de não ser amiga das macieiras, nós somos as melhores amigas porque somos nós que damos os melhores frutos.

Manuel Costa - 3º Ano

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mapa do Tesouro


Eu andava a brincar no jardim e encontrei um mapa do tesouro. Encontrei-o quando estava à procura de um berlinde dentro de um tronco de uma árvore. Fiquei muito contente porque podia ser o tesouro de um pirata.
Fui procurar o tesouro seguindo o mapa, mas não encontrei nada…
Acho que foi uma partida da minha irmã.

Davon - 2º Ano
Desenho – Davon (cera e aguada de café)

O Passarito


Eu andava a brincar no jardim com a minha amiga Mariana e reparei que um passarinho estava com uma asa presa nos ramos de uma árvore. A Mariana foi a correr, subiu à árvore para o apanhar e levou-o para casa.
Chegou a casa e pediu à mãe para comprar comida para o pássaro e poder cuidar dele. Então a Mariana foi com a mãe comprar comida e uma gaiola.
Trataram muito bem do pássaro. A Mariana deu-lhe o nome de “Passarito” e ficaram com ele durante muito tempo, até que ficou adulto.
Um dia, a mãe da Mariana pegou nele e levou-o até à varanda na mão. Ele voou e foi-se embora. A Mariana ficou muito triste.
No dia seguinte, ela e a sua mãe resolveram ir comprar outro passarinho para terem em casa.
Joana - 2º Ano

desenho - Leonor (cera com aguada de café)

Borboleta colorida


Eu andava a brincar no jardim e encontrei uma borboleta colorida. Fui a casa buscar a minha rede e um frasco com uma tampa. E fui atrás dela…
Apanhei-a e pu-la no frasco. A tampa tinha uns furos para ela respirar e não morrer.
Coloquei o frasco em cima da minha mesa e olhei bem para ela. Era mesmo bonita!
Desenhei-a numa folha e procurei informações sobre ela na Internet.
No final do dia, com muita pena, resolvi soltá-la para ela voltar para a sua casa.

Mafalda - 2º ano
desenho - Carolina Vitorino (cera com aguada de café)