quinta-feira, 26 de março de 2009

Corre, corre, garrafão




Era uma vez uma ocre, de nome Fiona, que morava numa casinha à beira de um pântano.
Quando queria visitar os amigos ou familiares, que moravam longe, tinha de dar uma grande volta, para não atravessar o pântano, onde havia muitos crocodilos.
Certo dia quando foi visitar o seu amigo, Gato das Botas, resolveu atravessar o pântano, por ser mais perto.


No caminho encontrou um crocodilo.
- Onde pensas que vais, miúda ?
- Vou ver o meu grande amigo Gato das Botas.
- Olha que não vais, não, porque eu vou comer-te e é já!
- Não preferes comer uma miúda bem mais gordinha ?
Fiona explicou ao crocodilo que se ele tivesse um pouco de paciência poderia comê-la quando viesse da casa do amigo, porque lá era tão bem tratada, que até engordava uns quilitos.
- O meu amigo é bom cozinheiro, faz uns doces maravilhosos. Se esperares por mim, até te trago mousse e ovos de chocolate para a sobremesa.
Então o crocodilo deixou-a ir.
Mais adiante encontrou outro crocodilo a quem contou a mesma história. E o crocodilo deixou-a ir.
Assim, Fiona chegou à casa do Gato das Botas que a recebeu e tratou muito bem. Quando lhe apeteceu voltar para casa, o Gato das Botas não queria deixá-la ir pelo caminho do pântano, por causa dos crocodilos. Mas ela, que era uma mulher corajosa, teimou que ia, mas protegida, dentro de um garrafão.
O amigo deu-lhe o garrafão, ela enfiou-se lá dentro com alguma dificuldade, devido à elegância, e toca de andar que se faz tarde…
Um dos crocodilos, quando viu o garrafão, perguntou-lhe:
- O garrafão, viste por aí uma miúda ?
A Fiona, dentro do garrafão, disfarçou a voz e cantou:

«Não vi miúda, nem miudinha,
Não vi miúda nem miudão.
Corre, corre, garrafinha,
Corre, corre, garrafão.

E pôs-se a correr. Só se lhe viam as pernas e os sapatos, truc-truc, truc-truc, a fazer saltar a lama do caminho.
Mais adiante encontrou o outro crocodilo que também lhe perguntou:
- O garrafão, viste por aí uma miúda ?
Fiona, enquanto corria, respondia:

«Não vi miúda, nem miudinha,
Não vi miúda nem miudão.
Corre, corre, garrafinha,
Corre, corre, garrafão.»

Assim chegou a casa sem que nenhum mal lhe acontecesse.
Quanto aos crocodilos, parece que ainda continuam, de água na boca, à espera que Fiona lhes traga uma tachada de mousse e ovos de chocolate…


História inspirada em «Corre, corre cabacinha» de António Torrado
Alunos do 1º Ano - 6 anos

quarta-feira, 25 de março de 2009

A Sara Jardineira


Ilustração Carolina - 3 anos

O Ratinho Ratão


Ilustração Salomé - 3 anos

O Cozinheiro Maluco


ilustração Tomás R. - 3 anos

quinta-feira, 19 de março de 2009

A nossa versão da história de António Torrado

A machada machadinha do José e da Joaquina

Joaquim e Joaquina eram muito apaixonados e iam casar. Joaquina era uma tonta desmiolada mas Joaquim gostava dela.
Os pais da Joaquina quiseram fazer um jantar para o Joaquim. Eles tinham uma surpresa para os noivos!
A surpresa era uma casa para morarem! Mas havia no tecto havia um pequeno machado esquecido pelos senhores das obras! A família começou a chorar de preocupação e desespero!
Para resolver aquela situação o pai pediu para que todos batessem o pé para o machado cair.
Joaquim ficou muito desiludido com aquela família e decidiu ir embora! Ainda avisou que só voltaria se encontrasse alguém mais desmiolado do que eles.
No caminho Joaquim encontra uma velha a empurrar um burro e sugeriu que a senhora se montasse no burro com uma cana de pesca e uma cenoura à frente do animal!
Mais adiante encontrou dois homens que não conseguiam abrir um cesto. Joaquim pasmado pede para rodarem a chave da fechadura!
Perto da montanha volta a encontrar alguém a precisar da sua ajuda... Um senhor cheio de calor e bastante agasalhado, aconselhou que tirasse alguma roupa pois estava muito calor!
Já perto de uma igreja estava uma noiva assustada porque tinha medo de cavalos. Como a igreja estava perto Joaquim sugeriu que ela fosse a pé.
Logo a seguir, ele encontra um casal a chamar pela fruta de uma árvore! Joaquim já não sabia como lidar com aquelas situações! Aconselhou que fossem arranjar um escadote!
Perto de uma casa reparou nos soldados que se atiravam para o chão para guardarem uma casa. Ele disse que bastava que estivessem de pé e bem atentos!
Joaquim decidiu voltar atrás, para a sua amada! Depois daquela gente desmiolada, a sua Joaquina tinha muito juizinho... tinha tirado e guardado o machado!

“E a história acaba aqui."

Texto: Alunos do 2ºAno
Desenhos: Tomaso Lorenzi e Henrique Duarte - 2ºAno
Tomás Carvalho e Vanessa Lola- - 2ºAno
André Guerreiro e Kiana Goodchild - 2ºAno

quinta-feira, 12 de março de 2009

Rima da Noémi


A galinha

Comeu uma espinha

E ficou doentinha.


Noémi - 5 anos

Rima do Rodrigo


O gato

Comeu o lagarto.


Rodrigo - 5anos

Rima do Alex


A horta estava plantada

E a Margarida estava sentada.



Alex Cruz - 5anos


Rima do Diogo


Dei um trambolhão

E fui com o joelho ao chão.


Diogo - 5 anos

Rima da Carolina Vitorino


Na flor bonita

Voa a abelhita.


Carolina Vitorino - 5 anos

Rima da Mariana


O barquinho a navegar

E o peixinho a nadar.


Mariana Inácio - 5 anos

A ondinha curiosa






Certo dia, no mar alto, nasceu uma onda mais atrevida que as suas irmãs. Saltava mais alto, corria mais longe, trepava aos rochedos escarpados e era sempre a última a voltar para o mar. Um dia, ajudada pelo vento, a ondinha curiosa subiu mais alto do que costume e ficou admirada com o que viu. Ficou fascinada e deixou-se ficar.
Quando quis regressar ao jogo do avança-recua das suas irmãs, sentiu que ficara presa na cova do rochedo; faltavam-lhe as forças para sair e correr…

… continuámos esta história, inventando-lhe um final.



…E ali estava a ondinha presa no rochedo.
O senhor Mar, zangado por ela ser tão rebelde, e para que lhe servisse de castigo, ficou em maré baixa, para que ela tivesse muitas dificuldades em sair.
O senhor Sol teve pena da ondinha. Então ficou tão quente, tão quente que a ondinha se evaporou do rochedo.
Quando a ondinha chegou à atmosfera, ficou espantada com tudo o que via, pois era a primeira vez que se tinha evaporado. A ondinha começou a ficar com frio, por isso ela resmungou consigo própria:
- Porque é que eu não trouxe o meu cachecol?
A ondinha transformou-se de novo em água, entrou numa nuvem que estava com dores de barriga. A nuvem começou a chorar e a ondinha caiu no mar, de onde tinha saído.
A ondinha ficou muito feliz e prometeu nunca mais ser tão curiosa.



Zé Pedro - 4º Ano

E ali estava a ondinha presa no rochedo. A onda estava presa no rochedo mas conseguia ver muitos animais como: golfinhos, tubarões e caranguejos. Mas nenhum a conseguia ajudar.
Só a baleia constipada é que conseguiu. É que a sua mãe tinha-lhe dito para beber água quente e como a ondinha estava muito quentinha, a baleia decidiu bebê-la.
Quando se preparava para beber a ondinha, ela pediu-lhe:
- Não me bebas, ajuda-me a sair daqui!
Então a baleia que sentiu pena da ondinha, pensou em como tirá-la dali. Decidiu espirrar com muita força para provocar um tsunami, para que a ondinha conseguisse sair do rochedo.
A ondinha, muito contente, agradeceu à baleia. Voltou ao mar e contou às amigas o que se tinha passado e que as baleias são as melhores amigas das ondas.


Nuno Martins - 4º Ano

terça-feira, 10 de março de 2009

Pequenas histórias...

O menino e o computador

Era uma vez um menino que gostava muito do seu computador.
O menino passava dias e dias frente ao computador até que houve um dia que a sua mãe se aborreceu porque ele já não ia às aulas, não almoçava, não lanchava e não jantava.
Então a mãe disse aflita:
- Pára já, meu filho, por favor!
- Nem penses, eu não vou sair daqui. – respondeu o menino zangado.
O pai quando chegou destruiu o computador por ele ser tão teimoso.
No dia seguinte o menino nem se lembrava do computador porque teve um dia em cheio, fartou-se de brincar com os colegas e as aulas correram muito bem.
Quando chegou a casa estava muito feliz, deu um beijinho aos pais e foi para o quarto tomar banho e fazer os trabalhos de casa. Depois jantou e dormiu.
Os pais ficaram muito contentes com a atitude do filho, ele tinha percebido que o computador não era a única coisa importante que ele tinha!

Texto: Francisco Costa e Luana Cardoso- 2ºAno
Desenho:Cristiana Oliveira e Jorge Escudeiro - 2ºAno

A princesa vaidosa

Era uma vez uma princesa que tinha vários vestidos. Para cada baile levava um vestido diferente com muitas pérolas mágicas.
Um dia levou ao baile do príncipe um vestido verde lindo com muitas pérolas brilhantes que faziam com que ela dançasse muito bem.
O príncipe chegou e perguntou se ela queria dançar com ele. Durante a dança apaixonaram-se, ele pediu-a em namoro e ela aceitou.
Passado algum tempo organizaram uma festa para o casamento.
No dia do casamento, o rei ficou muito contente e todos gostaram da festa.

Texto: Lara Lourenço e Bernardo Santos- 2ºAno
Desenho:Diogo Reis e Dimitri Poussier-2ºAno

domingo, 8 de março de 2009

A abelha perdida


Numa bela manhã, as abelhas de uma colmeia foram apanhar o pólen das flores. Uma pequena abelha distraiu-se com uma borboleta e afastou-se.
Quando anoiteceu ela não sabia onde estava e andou toda a noite à procura das outras abelhas.
No dia seguinte a abelha viu tanto pólen que quis provar mas lembrou-se que o pai tinha dito para não provar nada de estranhos. Ela lá conseguiu voltar para a colmeia mas antes, não resistiu e, apanhou o pólen todo que viu.
Quando a abelha chegou à colmeia todas ficaram contentes!


Texto: João Pinto e Joana Pereira- 2ºAno
1ºDesenho: Tiago Figueiredo e Vasco Macieira- 2ºAno
2ºDesenho: Frederico Baptista e Martim Cunha- 2ºAno

quarta-feira, 4 de março de 2009

Carta ao Capuchinho Vermelho




Portimão, 26 de Fevereiro de 2009

Minha querida amiga,
Espero que leias esta carta.
Sempre foste a minha personagem preferida...
Por tua causa a minha mãe lia a tua história muitas vezes.
Tu não fazes mais histórias com o lobo mau?
E achas que o lobo mau se salvou naquele poço enorme?
Ele estava cheio de pedras na barriga.
E a tua avó nunca mais ficou doente?
Eu sei que tu és do mundo da fantasia, por isso quando estiveres livre, vem a Lagos.
Até sempre Capuchinho Vermelho,
Eu adoro-te.
Um beijinho.



Joana Azevedo - 3ºAno