Era uma vez uma ocre, de nome Fiona, que morava numa casinha à beira de um pântano.
Quando queria visitar os amigos ou familiares, que moravam longe, tinha de dar uma grande volta, para não atravessar o pântano, onde havia muitos crocodilos.
Certo dia quando foi visitar o seu amigo, Gato das Botas, resolveu atravessar o pântano, por ser mais perto.
Quando queria visitar os amigos ou familiares, que moravam longe, tinha de dar uma grande volta, para não atravessar o pântano, onde havia muitos crocodilos.
Certo dia quando foi visitar o seu amigo, Gato das Botas, resolveu atravessar o pântano, por ser mais perto.
No caminho encontrou um crocodilo.
- Onde pensas que vais, miúda ?
- Vou ver o meu grande amigo Gato das Botas.
- Olha que não vais, não, porque eu vou comer-te e é já!
- Não preferes comer uma miúda bem mais gordinha ?
Fiona explicou ao crocodilo que se ele tivesse um pouco de paciência poderia comê-la quando viesse da casa do amigo, porque lá era tão bem tratada, que até engordava uns quilitos.
- O meu amigo é bom cozinheiro, faz uns doces maravilhosos. Se esperares por mim, até te trago mousse e ovos de chocolate para a sobremesa.
Então o crocodilo deixou-a ir.
Mais adiante encontrou outro crocodilo a quem contou a mesma história. E o crocodilo deixou-a ir.
Assim, Fiona chegou à casa do Gato das Botas que a recebeu e tratou muito bem. Quando lhe apeteceu voltar para casa, o Gato das Botas não queria deixá-la ir pelo caminho do pântano, por causa dos crocodilos. Mas ela, que era uma mulher corajosa, teimou que ia, mas protegida, dentro de um garrafão.
O amigo deu-lhe o garrafão, ela enfiou-se lá dentro com alguma dificuldade, devido à elegância, e toca de andar que se faz tarde…
Um dos crocodilos, quando viu o garrafão, perguntou-lhe:
- O garrafão, viste por aí uma miúda ?
A Fiona, dentro do garrafão, disfarçou a voz e cantou:
«Não vi miúda, nem miudinha,
Não vi miúda nem miudão.
Corre, corre, garrafinha,
Corre, corre, garrafão.
E pôs-se a correr. Só se lhe viam as pernas e os sapatos, truc-truc, truc-truc, a fazer saltar a lama do caminho.
Mais adiante encontrou o outro crocodilo que também lhe perguntou:
- O garrafão, viste por aí uma miúda ?
Fiona, enquanto corria, respondia:
«Não vi miúda, nem miudinha,
Não vi miúda nem miudão.
Corre, corre, garrafinha,
Corre, corre, garrafão.»
Assim chegou a casa sem que nenhum mal lhe acontecesse.
Quanto aos crocodilos, parece que ainda continuam, de água na boca, à espera que Fiona lhes traga uma tachada de mousse e ovos de chocolate…
História inspirada em «Corre, corre cabacinha» de António Torrado
Alunos do 1º Ano - 6 anos
- Onde pensas que vais, miúda ?
- Vou ver o meu grande amigo Gato das Botas.
- Olha que não vais, não, porque eu vou comer-te e é já!
- Não preferes comer uma miúda bem mais gordinha ?
Fiona explicou ao crocodilo que se ele tivesse um pouco de paciência poderia comê-la quando viesse da casa do amigo, porque lá era tão bem tratada, que até engordava uns quilitos.
- O meu amigo é bom cozinheiro, faz uns doces maravilhosos. Se esperares por mim, até te trago mousse e ovos de chocolate para a sobremesa.
Então o crocodilo deixou-a ir.
Mais adiante encontrou outro crocodilo a quem contou a mesma história. E o crocodilo deixou-a ir.
Assim, Fiona chegou à casa do Gato das Botas que a recebeu e tratou muito bem. Quando lhe apeteceu voltar para casa, o Gato das Botas não queria deixá-la ir pelo caminho do pântano, por causa dos crocodilos. Mas ela, que era uma mulher corajosa, teimou que ia, mas protegida, dentro de um garrafão.
O amigo deu-lhe o garrafão, ela enfiou-se lá dentro com alguma dificuldade, devido à elegância, e toca de andar que se faz tarde…
Um dos crocodilos, quando viu o garrafão, perguntou-lhe:
- O garrafão, viste por aí uma miúda ?
A Fiona, dentro do garrafão, disfarçou a voz e cantou:
«Não vi miúda, nem miudinha,
Não vi miúda nem miudão.
Corre, corre, garrafinha,
Corre, corre, garrafão.
E pôs-se a correr. Só se lhe viam as pernas e os sapatos, truc-truc, truc-truc, a fazer saltar a lama do caminho.
Mais adiante encontrou o outro crocodilo que também lhe perguntou:
- O garrafão, viste por aí uma miúda ?
Fiona, enquanto corria, respondia:
«Não vi miúda, nem miudinha,
Não vi miúda nem miudão.
Corre, corre, garrafinha,
Corre, corre, garrafão.»
Assim chegou a casa sem que nenhum mal lhe acontecesse.
Quanto aos crocodilos, parece que ainda continuam, de água na boca, à espera que Fiona lhes traga uma tachada de mousse e ovos de chocolate…
História inspirada em «Corre, corre cabacinha» de António Torrado
Alunos do 1º Ano - 6 anos