terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Poesias escritas a partir da «Cãozinho» de Sidónio Muralha



Gatinha

Eu tenho uma gatinha
muito  pequenina
que me cabe na bolsinha
e é muito fofinha.
Só se põe a falar
Se o seu menino
lhe tocar…

Não come peixe nem nada
nem mesmo o que lhe agrada.
Nem gosta de caminhar
nem de saltar.
Nem cheira o seu leite
por mais que deite.

E nunca descansa
antes de ir a Bragança.
À noite nem fecha os olhos
nem nunca come molhos.
Ninguém sabe que eu tenho uma gatinha
nem a mãe, o pai ou a irmãzinha.

E sabem porquê?
Ninguém adivinha?

- É porque  a minha gatinha
É um gato de corda

Niamh - 2ºAno

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