quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A verdadeira história da batalha de S. Mamede




A verdadeira história desta batalha deve-se à couve-galega. Ora vejamos:

O bobo Curvoraminho mandara plantar couves portuguesas em S. Mamede, lá para os lados de Guimarães.
Como a D. Teresa quis festejar o quinto aniversário do seu Afonsinho, reuniu no castelo de Guimarães alguns convidados: D. Urraca, os primos da Maia, Egas Pedagogo e o Bispo D. Hugo.
Para os festejos foram confeccionadas muitas iguarias preparadas pelos Figurantes. No menu havia uma sopa de couve-galega.
Ao provar a sopa, Afonsinho exclamou:
- Mas que couve tão dura!
Egas acrescentou:
- É couve-galega.
- Galega?! Mãe, couve-galega? Não tinhas couve portuguesa em S. Mamede? – perguntou Afonso indignado.
- Sim, filho. Foi uma cortesia que fizemos à tua tia.
Afonsinho respondeu:
- Não pode ser! Estamos em Portugal e devemos comer couve portuguesa.
Os primos da Maia ironizaram:
- Não há couve melhor que a galega!
D. Urraca acrescentou:
- Tendes razão, a couve portuguesa não é tão boa.
Perante o conflito, o Bispo disse:
- Tenham calma, Deus gosta de todas as couves.
Tudo acalmou, mas anos mais tarde Afonsinho ordenou que se enviassem duas mil couves portuguesas para oferecer aos galegos.
Como os galegos se sentiram ofendidos, pediram ajuda a D. Teresa para destruírem a plantação de couves portuguesas.
Sabendo disso, D. Afonso organizou um grupo de soldados para defenderem a plantação. Ao chegarem a S. Mamede, viram o inimigo armado com milhares de couves-galegas.
Diz o Bobo:
- Ao ataque! Atirem-lhes as couves portuguesas!
Diz D. Afonso a sorrir:
- Truz, mesmo em cheio na testa do galego.
A batalha só terminou quando uma couve portuguesa, bem tronchuda, foi bater na careca do comandante galego.
- Socorro! Fujam das couves portuguesas! – gritou o comandante.
E foi assim que a identidade dos portugueses nasceu graças à batalha das couves de S. Mamede.

Hoje em dia, não andamos em guerra com os espanhóis, por isso podemos ir ao supermercado e ver as couves portuguesas e as galegas, lado a lado, como se nada tivesse acontecido.


Beatriz Gomes, 10 anos, 4º ano

10 comentários:

  1. Gostamos muito do teu texto. Parabéns ! Está muito engraçado, a ideia das couves está bem pensada.
    2º ano

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  2. Cara Beatriz:

    Com o teu texto explicaste muita coisa!!!! A imaginação é isso mesmo, leva-nos a sitios onde nunca estivemos e explica-nos coisas q nao sabemos! Continua assim!
    Já agora, tens alguma explicação para a batalha de Aljubarrota?

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  3. Muito engraçado o teu texto. Ficamos à espera, como a Patricia pede, da tua explicação para a batalha de Aljubarrota.
    Um beijinho para ti.

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  4. Eu não conhecia a história,mas gostei muito de a ler.

    Bom trabalho!

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  5. Gostei muito do teu texto,parabéns!
    Está muito interessante!Continua com o bom trabalho!
    Beijinhos

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  6. Gostei muito do teu texto!
    Beijinho

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  7. Por acaso eu continuo a preferir a couve portuguesa. E também acho que o Afonsinho tinha razão. Se temos em Portugal porquê ir comer coisas espanholas? O vosso texto, em bom português está muito giro e super divertido. Parabéns

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  8. Parabéns Beatriz por esta história! Acho muito bem D. Afonso Henriques ter defendido as nossas couves mas, daqui a pouco tempo, parece-me que terá de haver quem nos defenda das couves chinesas!!

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  9. Beatriz,adorei a história pois esta fantástica.

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  10. Acho que a tua descoberta foi interessante e acho que tiveste muito trabalho em pesquisar e escrever aquele texto todo.
    Parabéns e continua com o bom trabalho.
    Raquel.

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