(...)
O príncipe decidiu não ficar com as orelhas de burro.
O rei e a rainha ficaram muito orgulhosos e felizes!
Um dia, o príncipe quis arranjar uma mulher muito sábia.
Então passeou por vários países mas não encontrou a mulher da sua vida.
Ele regressou ao o palácio muito triste. Ficou duas semanas fechado no seu quarto a chorar.
Passado algum tempo, viajou até à cidade numa carruagem com trinta cavalos.
Entrou num restaurante de luxo e comeu uma sopa de legumes, carne com arroz, bebeu vinho e para sobremesa pediu uma mousse de chocolate.
Quando ia a sair do restaurante viu a mulher dos seus
sonhos!
Encheu-se de coragem e perguntou-lhe:
- Amanhã,
desejará almoçar comigo no restaurante Borboleta?
Ela respondeu:
- Sim, claro. É muito gentil!
No dia seguinte
acordou muito cedo para ir comprar um fato preto, uma gravata e uma flor.
Já estava
na hora de almoço. Ele dirigiu-se ao restaurante combinado. Esperou cinco
minutos e ela apareceu.
- Como te
chamas?
- Máximo.
E tu? – disse o príncipe.
- Eu
chamo-me Carolina!
Eles
conversaram, almoçaram, aproximaram-se um do outro e deram um beijo...
Não
conseguiram ter filhos mas adotaram um menino de quatro anos a quem lhe deram o
nome de Filipe.
A seguir a
tal fada apareceu e questionou o menino:
- Queres
umas orelhas de burro?
- Não,
obrigado! – respondeu ele.
- Boa! –
interrompeu o pai muito orgulhoso.
Gustavo
Monteiro e Livia Amerongen - 3ºAno
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