terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Se eu fosse o Pai Natal...



Se eu fosse o Pai Natal este ano, tomaria dez medidas para combater a crise.
A primeira era que em vez de os presentes serem embrulhados, levariam apenas um laçarote, assim pouparia-se no papel de embrulho.
A segunda era que, em vez de descer pela chaminé os presentes eram deixados nos pinheiros de Natal que estivessem no jardim. Quem não os tivesse cá fora, teriam os presentes pendurados, cada um em sua janela. Assim seria menos a conta da lavandaria.
A terceira, também seria muito importante, as crianças mais necessitadas receberiam quatro prendas, enquanto as menos necessitadas receberiam apenas duas.
A quarta medida era que, como haveria menos prendas para fazer e embrulhar os duendes trabalhavam apenas em part-time, assim economizava-se na comida da cantina e no ordenado.
A quinta diria respeito às renas que, em vez de treinarem todas, só o fariam nove. Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Blitzen, Donder e a mais popular, a Rudolph.
A sexta era que, os adultos este ano receberiam muito menos prendas, assim poupavam-se no dinheiro e nos laçarotes.
As outras quatro medidas tinham a ver com o que os cidadãos dos vários escalões sociais iriam receber de prenda de Natal.
Os adultos de classe baixa receberiam um relógio Swatch Casula. As crianças, como eu já referi, quatro dos presentes que pedissem na sua carta.
As crianças de classe média e classe média-baixa, receberiam três das prendas da sua lista e os pais receberiam vinho tinto.
Os meninos de classe média-alta, receberiam dois dos presentes que pediram e os adultos apenas uma planta.
As crianças de classe alta receberiam um dos presentes pedidos e os adultos receberiam uma caneta a dizer “Feliz Natal”.

Martim Cunha- 4ºAno

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Se eu fosse o Pai Natal nos tempos em que vivemos...



Se eu fosse o Pai Natal enfeitava o maior pinheiro que encontrasse com muitas luzes, bolinhas e fitas coloridas para dar alegria e muita luz à noite de Natal!
Em seguida faria um pedido de Paz a todas as pessoas do Mundo para acabar com a guerra. Colocaria comida e doces em todas as casas das pessoas que precisassem para ver a felicidade na carinha das pessoas.
Como não poderia deixar de faltar, para completar essa felicidade, daria também um brinquedo a cada uma das crianças porque a fábrica de brinquedos do Pai Natal trabalharia todo o ano para lhes dar mais essa alegria.
Gostaria também de poder dar abrigo e agasalhos a todas as pessoas que vivem na rua porque nesta altura do ano o tempo é muito frio e chuvoso!
Desejaria, ainda, dar muita saúde e alegria a todas as pessoas, em especial à minha família e amigos, para que realizassem todos os seus sonhos.
Por fim gostaria que todos os desejos das pessoas se realizassem durante todo o ano e não só na noite de Natal!


Tiago Figueiredo - 4ºAno

Se eu fosse o Pai Natal...



Se eu fosse o Pai Natal no tempo em que vivemos as coisas seriam diferentes e mais fáceis.
Eu conversaria com os meninos mais pobres e dava-lhes o que eles mais precisavam para os fazer felizes.
Às pessoas mais pobres, dava-lhes algum dinheiro para pagarem as suas dívidas, assim aliviava-as “de um grande peso”!
A paz, a alegria e a solidariedade estariam presentes no nosso querido Planeta!
Quando uma pessoa estivesse aborrecida, eu falaria calmamente com ela e perguntar-lhe-ia o que é que se passava para estar assim.
Se alguém estivesse a ameaçar ou a magoar outra pessoa dar-lhe-ia a entender que ele não estaria a agir correctamente.
Para alguns seria fácil fazer ver que deveriam ser pessoas melhores, para outros seria mais difícil porque já estavam habituados a proceder dessa forma.
Eu, nesta época se fosse o Pai Natal, só haveria harmonia neste Mundo!

Diogo Reis - 4ºAno

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

NOITE DE NATAL NO MUSEU

















A pedido de alguns pais e avós resolvemos publicar no nosso blog a peça da Festa de Natal.

Está tudo escuro no interior do museu, vêem-se alguns quadros, estátuas e instalações na obscuridade. Há 3 quadros, auto-retratos, ligeiramente iluminados. Passam dois guardas com uma lanterna, olham para os quadros, olham para o público e ficam a conversar no centro do palco.

Guarda1 – Isto está tão calmo!
Guarda2 – Podíamos ter ficado em casa a festejar com a família.
Guarda1 - É todos os anos a mesma coisa. Nunca passo a consoada com a família.
Guarda2 – Deixa lá, desta vez até tenho uma prenda para ti.
Guarda1 – A sério?
Guarda2 – Claro que não.(Ri-se) Não vês que estou a gozar…


Depois saem. De repente ouve-se um trovão, os 3 auto-retratos ganham vida e começam a mexer-se. Três pintores saem dos quadros. São os auto-retratos de Leonardo, Vincent e Pablo.

Leonardo – (em italiano) Finalmente… Até que enfim! Estava a ver que este ano não me conseguia libertar da tela!
Vincent – Ah! (espreguiça-se) Que bom! As saudades que já tinha de conversar convosco…
Pablo - Queridos Amigos! Não há como esta noite especial para nos encontrarmos e pormos a conversa em dia.
Leonardo - A noite de Natal é realmente mágica. Nem eu, com todas as minhas invenções e ideias loucas me lembraria que poderia existir uma noite assim.
Vincent - Pois é, Leonardo, tu ficaste famoso pelas tuas invenções e ideias loucas….
Pablo - Tão loucas e com experiências tão inovadoras que algumas das tuas pinturas não conseguiram chegar aos nossos dias.
Leonardo - Sim… punha-me a inventar novas fórmulas e tintas e algumas das minhas obras acabaram por desaparecer, cair… ou por ficar totalmente destruídas. Mas felizmente isso não aconteceu com todas. Per fortuna!!!
Vincent - Foi uma sorte! Imagina que a Mona Lisa tinha desaparecido?
Pablo - Teria sido realmente catastrófico… Mas o que vamos fazer hoje? Não temos muito tempo… Só podemos estar aqui enquanto os guardas do Museu estão a festejar a Consoada.
Leonardo - Gostava de saber se o Museu adquiriu novos quadros e conhecer os seus autores. Pode ser que vocês, que são mais modernos, me possam ajudar…
Vincent - Mas… também poderíamos tentar descobrir um pouco de Natal nessas obras. O que acham?
Pablo - O Natal pode estar em qualquer lugar, o Natal é sempre que o homem quer…
Leonardo - Olha, este quadro parece novo. Que pintura é esta? No meu tempo não se fazia disto…
Vincent - Sim, também não conheço este pintor. Sabes quem pintou este quadro, Pablo?
Pablo - Claro que sei. Foi o Joan, era espanhol como eu e dois anos mais novo.
Leonardo - E que tipo de pintura é esta?
Vincent - É muito interessante, uma bela combinação de cores e de formas…
Pablo - Joan Miró foi um surrealista que se inspirou na pintura infantil e naif.
Leonardo - La pittura infantile…(pensativo) A pintura infantil, que interessante… Deveria ter explorado essa possibilidade…
Vincent - Mas se calhar no teu tempo as pessoas não estariam preparadas. Estás a imaginar Lourenço de Medici contratar-te para lhes fazeres desenhos infantis?
Pablo - Leonardo, parece-me que o Vincent tem razão. Além disso, eu passei toda a minha vida a tentar desenhar como uma criança. Não é nada fácil!
Leonardo - Tendes razão! De qualquer forma, gostava de ter pintado assim. Aqui neste quadro existe algo muito especial… Molto speciale…
Vincent - Sim. Mas, o que é que está a acontecer! Parece que algo se moveu… Ouviram?
Pablo - Olha, olha, também esta pintura está a ganhar vida! Será que nos vai ensinar a pintar?

ENTRAM OS ALUNOS DOS 3 ANOS – Os pintores podem dançar com eles…
MÚSICA – Aguarela - Toquinho

Miró1 – Olá, gostam de nós?
Miró2 – Nós somos pequeninos…
Miró3 - E gostamos de brincar com as cores!…
Miró4 – …e com as formas!
Leonardo – Que formas tão bonitas!
Vincent - E estas cores, já reparaste, Pablo?
Pablo - Sim. Mas o que mais me agrada é outra coisa… que não sei definir. O que é que mais vos caracteriza?
Todos Mirós – Nós somos inocentes! (atiram beijinhos e dizem adeus) Adeus…

Saem os meninos dos 3 anos. Ficam os pintores.

Vincent - A inocência é uma característica muito importante no Natal, na pintura e na vida.
Pablo - Quando olhamos para uma coisa, tem que ser com os olhos limpos, inocentes, para podermos captar a sua essência e a seguir… pintá-la.
Leonardo - É realmente muito importante. Mas será que existem outros quadros novos neste museu? Olha, está ali um que não estava cá o ano passado.
Vincent - Parece que estou a reconhecer aquele quadro… Será?
Pablo - Mas é mesmo! Sabes Leonardo, foi o Vincent que pintou esta obra…
Leonardo - Incredibile! Que incrível! Como conseguiste? É extraordinário, estes tons de azul... E até parece que as estrelas se estão a mover. Parabéns, Vincent, excelente trabalho!
Vincent - É uma honra receber um elogio do Mestre Leonardo da Vinci.
Pablo - Eu também admiro muito a tua pintura. E ela foi muito importante para os pintores modernistas e expressionistas, que vieram depois de ti. Foi uma pena que tivesses desistido de viver com apenas 37 anos.
Leonardo - Este teu quadro parece uma noite de Natal, com as estrelas… Mas o que é isto? Vocês viram? As estrelas mexeram-se...

ENTRAM OS ALUNOS DOS 4 ANOS
MÚSICA – Estrela Guia

Estrela1 - Olha, nós somos as estrelas do céu …
Estrela2 - Iluminamos o caminho dos viajantes…
Estrela3 - As crianças quando olham para nós, sonham!
Estrela4 - …e sorriem!
Todas estrelas - Beijinhos…

Saem os meninos dos 4 anos.

Vincent - Foi tão bonito. Nunca pensei que as minhas estrelas pudessem ganhar vida e iluminar assim a noite de Natal.
Pablo - Estas estrelas estão cheias de alegria! A tua pintura, Vincent, está cheia de Alegria!
Leonardo - Sem alegria nunca poderíamos descobrir o Natal. Mas Vincent, parece-me que a tua vida não foi muito alegre. Porquê?
Vincent - Sabes, eu vivia muito angustiado. Tinha muitos conflitos. A pintura era a única coisa que me tranquilizava. Depois de muitos fracassos, dediquei-me à pintura. Já tinha mais de 20 anos. Os meus quadros dificilmente se vendiam, pelo menos enquanto eu vivi. Mais tarde, fiquei muito doente e estive internado num hospital psiquiátrico. Tirando o meu irmão, Theo, ninguém me compreendia…
Pablo - Durante os últimos dois ou três anos de vida pintou a maioria das suas mais de 2.000 obras!
Leonardo - Extraordinário! Estou impressionado, Vincent!
Vincent - Obrigado é muito amável da vossa parte!… E que tal se continuássemos a nossa viagem pelo museu? Olha, temos aqui um outro quadro. Também me parece reconhecer este traço. E tu, Pablo?
Pablo - Pois, claro! Olha ali a minha assinatura! Pintei-o quando tinha 24 anos e nessa altura gostava de pintar em tons cor-de-rosa.
Leonardo - Mas, são saltimbancos!
Vincent - Sim, parecem uma família.

ENTRAM OS ALUNOS DOS 5 ANOS
MÚSICA – Chico Buarque

Arlequim1 – Nós somos arlequins, bailarinas e trapezistas.
Arlequim2 – Gostamos de dançar, saltar e divertir as pessoas. Amamos o público…
Bailarina1 - Também somos uma família e amamo-nos uns aos outros.
Bailarina2 - O Amor é tão bonito.

Saem os meninos dos 5 anos.

Pablo - Neste período, eu estava fascinado com o circo, os artistas, malabaristas, trapezistas, bailarinas e palhaços.
Leonardo - Acho que as bailarinas eram mais o teu estilo! O que tu amavas era as bailarinas. Quello che è stato amato le ballerine!
Vincent - Bailarinas?
Pablo - Sim, é verdade. A minha primeira mulher, Olga era uma bailarina russa. Mas antes tive uma namorada que estava ligada ao circo, a Eva.
Leonardo - A primeira mulher? La prima donna? (pensativo) Mas tiveste mais do que uma?
Vincent - Leonardo, Leonardo, realmente tu não conheces o Pablo! A obra dele quase se pode estudar pelas mulheres que teve. Sempre que se apaixonava, a sua pintura começava a mudar.
Pablo - As mulheres foram sempre uma fonte de inspiração para mim. Sempre gostei da beleza e do Amor.
Leonardo - O Natal e o Amor andam sempre de mãos dadas.
Vincent - Ouçam… Quem são estes?

ENTRAM OS ALUNOS DO 1ºANO
MÚSICA – Muse - Uprising

Pollock1 - Olá! Gostaram da nossa dança?
Pollock2 - Nós somos a agitação da vida moderna.
Pollock3 - Movimento, acção, dinâmica, inovação!
Pollock4 - O stress das compras e dos preparativos de Natal.

Saem os meninos do 1º A.

Leonardo - Esta pintura faz-me lembrar a noite, as trevas…
Vincent - A eterna luta entre luz e sombras. Essa é a essência da arte moderna.
Pablo - Sem luz, a sombra não existe. E é pela obscuridade que a luz tem mais valor. Estas figuras são muito interessantes, aposto que vocês nunca tinham visto nada assim.
Leonardo - Realmente é muito diferente do que alguma vez tinha visto.
Vincent - Começo a descobrir um novo mundo de cor e movimento.
Pablo - Este quadro é de um pintor americano, chamado Jackson Pollock. E, o mais surpreendente, é que podemos dizer que a pintura dele, expressionismo abstracto, é filha da tua pintura, Vincent.
Leonardo - Expressionismo abstracto?
Vincent - Queres dizer que a minha pintura influenciou a de Pollock? Eu pensava que tinha fracassado e que deveria ter sido um humilde pastor protestante… Mas não passei nas provas de admissão.
Pablo - Foi uma sorte. A pintura do século vinte não seria a mesma sem a tua obra, Vincent.
Leonardo - E que quadro é este? E qual è questo quadro?
Vincent - Uma tela onde chovem homens?
Pablo - É uma pintura de Magritte, um pintor surrealista. Os surrealistas procuravam pintar o mundo dos sonhos…

ENTRAM OS ALUNOS DO 2ºANO
MÚSICA – It’s rainning men

Magritte1 - A vida é um sonho…
Magritte2 – E viver só é sonhar…
Magritte3 – Todo o homem que vive, sonha o que é, até despertar…
Magritte4 – O sonho comanda a vida, e sempre que um homem sonha…
Magritte5 – …o Mundo pula e avança como bola colorida entre as mãos de uma criança.

Saem os meninos do 2º A.

Vincent - Sonhar é uma faculdade extraordinária.
Pablo - A minha arte também é um sonho.
Leonardo - Foi pelos sonhos que inventei, desenhei e construí… da sogni... da sogni...
Vincent - O Natal ainda é um dia de sonho, uma efeméride maravilhosa que comemora o nascimento de um grande homem, de um Mestre que mudaria o mundo.
Pablo - Sábias palavras Vincent! Sábias palavras...
Leonardo - Andiamo, andiamo… Continuemos o nosso passeio, será que ainda há mais quadros novos?
Vincent - Pareceu-me ouvir outra vez alguma coisa, também escutaram?
Pablo - Chiiiuu! É mesmo. Devem ser os guardas. Escondam-se.

Colocam-se em posições estranhas como se fossem estátuas, as luzes apagam-se e entram os guardas com a lanterna, vão olhando para as diferentes obras de arte. Um aponta para o auto-retrato do Picasso e abana a cabeça. O outro, aponta a lanterna para os três pintores que estão a fazer de estátuas. Também abana a cabeça e diz…..

Guarda1 - Estes artistas modernos… fazem cada coisa! (pausa e fala com o colega)
Guarda2 - Olha para estas esculturas, instalações ou lá como eles lhe chamam! Por mais que trabalhe aqui nunca hei-de entender isto.
Guarda1 - E estamos nós aqui a perder tempo na noite de Natal… Abana a cabeça
Guarda2 - Vamos comer uma fatia de bolo rei e aquelas broinhas fantásticas que a tua mulher te mandou e tomar um cafezinho.

E continuam a ronda até desaparecerem. As luzes acendem-se.

Vincent - Uff, foi por pouco.
Pablo - Até eu tive medo! Estava a ver que eles nos descobriam e ainda tinham algum ataque de coração.
Leonardo - Será que podemos continuar?
Vincent - Vamos então. Este quadro também deve ser novo. Não me lembro de o ter visto o ano passado.
Pablo - Este é de um pintor e escultor meu conhecido. Amadeo Modigliani. Era de Livorno e quase da minha idade, mas morreu muito novo com tuberculose…
Leonardo - Repara como ele pinta os rostos…
Vincent - E os tons que ele usa… muito interessante! É como se os seus retratos despissem os modelos, quase lhes podemos ver a alma.
Pablo - Em 1917 fez uma exposição que causou tanto escândalo que só durou um dia.
Leonardo - Quem seria esta mulher que ele retratou? Tem um sorriso enigmático! Faz-me lembrar qualquer coisa… Ha un sorriso enigmatico! Mi ricorda qualcosa ...
Vincent - Seria sua amante?
Pablo - Sim, era Jeanne Hébuter, a esposa e mãe de uma filha.
Leonardo - É uma pintura muito sóbria, introspectiva. Como dizia o Vincent, parece que ele consegue pintar a alma.

ENTRAM OS ALUNOS DO 3ºANO
MÚSICA – Fame

Modigliani1 – É difícil alcançar a fama, ter sucesso, sem nunca perder a alma.
Modigliani2 – É fácil, depois de ter triunfado, vender-se e esquecer o sentido de missão e o objectivo da sua arte.
Modigliani3 – É difícil viver na solidão, sem se deixar influenciar por nada nem por ninguém, e ser perseguido pelas suas ideias e ideais.
Modigliani4 – É fácil não fazer nada pelos outros, pelo mundo ou pela arte, viver uma vida obscura de homem máquina, que só serve para alimentar o planeta. Nascer, crescer, reproduzir-se e morrer…
Modigliani5 – O que é realmente muito difícil, é conhecer o motivo da nossa existência e cumpri-lo.

Saem os meninos do 3º A.

Pablo - O verdadeiro artista tem que ter um certo autoconhecimento.
Leonardo - Se não compreendermos os nossos sentimentos, inquietudes, conflitos, como vamos poder expressar a nossa arte?
Vincent - Seria arte vazia, sem profundidade, sem introspecção...
Pablo - É isso mesmo Vincent, a arte está muito ligada à psicanálise, ao estudo da mente e das emoções.
Leonardo - A pintura no meu tempo era muito mais simples e… simbólica!
Vincent - Simples? Eu acho que estava cheia de pormenores...
Pablo - Sim, era uma linguagem muito codificada. Olhem, por exemplo este quadro de Sandro Boticelli.
Leonardo - Prego… É um bom exemplo. A Virgem da Romã. O menino e a Virgem seguram uma romã, que simboliza uma série de coisas.
Vincent - Qual é o simbolismo da romã?
Pablo - Também não sei.
Leonardo - Il melograno, il melograno… A romã simboliza a plenitude espiritual; a fecundidade e a abundância e, na simbologia cristã, costuma fazer referência à Paixão de Jesus Cristo. Os bagos significam o sofrimento de Cristo.
Vincent - Que interessante… Quem diria!

ENTRAM OS ALUNOS DO 4ºANO com os guardas e os pintores juntam-se aos anjos para cantarem
MÚSICA – Higher and higher

Anjo1 - Noite de paz, noite de amor…
Anjo2 - Já nasceu o Deus Menino!
Anjo3 - Brilha a estrela da Paz!
Anjo4 - Glória a Deus no Céu e paz na Terra aos homens de boa vontade.
Anjo5 - O Deus Menino tem que nascer no coração de cada homem.
Anjo6 - De que serve ter nascido em Belém se não encontra eco na alma de cada ser humano?
Anjo7 - Este ano vamos todos procurar o Natal do coração.

Saem os meninos do 4º A.

Leonardo - Então é Natal! Felice Natale!
Vincent - Feliz Natal!
Pablo - Sinto-me em Paz! Acho que já posso voltar para a parede!
Leonardo - Até para o ano! Ciao! Arrivederche…
Vincent - Um Feliz Natal cheio de Paz!

Os pintores regressam à parede e as luzes apagam-se.

Autoria: Vítor Valdemar Santos

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O nosso Halloween



Neste dia tivemos Inglês. Estivemos a dançar e ouvimos músicas alusivas ao Halloween. Também fizemos desenhos.


A seguir fomos para o desfile da escola e no final, fomos almoçar.
Quando voltámos para a sala ouvimos música e fizemos jogos. Construímos a área vocabular do Halloween. Depois cada um fez uma ilustração de uma palavra.
Gostei muito deste dia. Foi super divertido!

Noemi Matos - 7 anos

Novidade do fim-de-semana

Eu fui à festa do Frederico com o meu irmão e encontrei os meus amigos que eram o Tiago, o Manuel, o João Tiago e o Nuno Baltazar.
Fomos para a piscina e jogámos à bola.
Nuno Reis – 7 anos

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O nosso Outono...


Nesta estação do ano faz mais frio e as folhas começam a cair das árvores.

Durante esta época podemos comer uvas, castanhas, romãs. Faz-se o vinho e comemora-se o dia de S. Martinho.

As nuvens cobrem o sol, a chuva começa a cair e os pássaros param de cantar porque emigram para países mais quentes.

As aulas começam e eu gosto de aprender as matérias de História de Portugal, de Matemática, de Estudo do Meio e de Língua Portuguesa.

À 4ª e 6ªFeiras vou para o futebol após os trabalhos de casa na escola. Se me restar algum tempo, eu aproveito e jogo na playstation portátil.

Nos finais do mês de Outubro temos a festa do Halloween. As pessoas mascaram-se com roupas assustadoras e vão pedir doces ou fazer travessuras aos vizinhos ou amigos.

Por vezes, a minha família e eu acampamos e fazemos jogos.

Quando chove, eu fico em casa a fazer fantoches e desenhos.

Eu gosto muito dos frutos desta época e das festas comemorativas.


André Guerreiro – 4ºAno

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Outono

O Outono vem depois do quente Verão. Nesta estação do ano a temperatura começa a arrefecer.

As folhas ficam castanhas, amarelas, vermelhas e caem. Deixam, assim, as árvores despidas!

Os campos ficam silenciosos. Há animais que hibernam, alguns pássaros que deixam de cantar porque está frio e outros partem para países mais quentes.

As nuvens cobrem o Sol e por vezes, chove.

Passam-se coisas boas, como as vindimas quando se apanham as uvas e se faz o vinho.

O regresso às aulas também acontece nesta altura do ano.

Quando eu fico em casa, nos dias de chuva e frio, jogo Nintendo e Wii. Vejo televisão e brinco com os meus amigos.

Para mim é isto o Outono…

Dimitri Poussier- 4ºAno

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O que sentimos ao pintar ao som da música…


Ao ouvir a primeira música, pintei rapidamente, fazendo uma curva para ali outra para acolá e ficou muito giro.
Na segunda música, parecia que ouvia pingos de chuva a caírem, então pintei lentamente. Fiz uma pintinha, um risco, um quadrado e riscos à volta uns dos outros. Também ficou muito giro.
Madalena Frazão
Eu senti alegria e diversão ao pintar, ao mesmo tempo que ouvia música, porque nunca tinha feito aquilo.
A pintura ficou gira porque tem formas geométricas e riscos, ficou abstracta.
Carolina Rodrigues

Quando o professor Vítor pôs a primeira música, que tinha um zumbido, fez-me lembrar uma abelha atrás de um menino.
Depois, a segunda música, fez-me lembrar gotas de chuva a cair e um recital de piano.
Quando estava a pintar, senti que estava a fazer uma obra de arte abstracta.
Raquel Reis


Na primeira música, parecia que ouvia um zumbido a ir atrás de um menino de um lado para o outro. Senti vontade de pintar com força.
Na segunda música parecia que sentia bolinhas a caírem e a voarem…
Eu pintei como se bolhas, estivessem a cair no papel.
Sofia Martins

Eu senti que era um pintor famoso, porque parecia que estava a fazer uma obra de arte, à frente de milhares de pessoas.
Quando acabei a minha obra, parecia que ia morrer miseravelmente porque senti-me como um velhote.
João Mugeiro

Quando comecei a pintar, senti alegria, confiança e senti-me como um pintor.
Quando ouvi a primeira música, parecia que uma abelha estava a tentar picar um menino, mas também parecia uma mosca a voar.
Francisco Ventura

Na primeira música, parecia que senti uma mosca e duas abelhas atrás de cinco meninos e seis meninas, depois as duas abelhas e a mosca desistiram e foram embora.
Na segunda música, parecia que muitas pingas de chuva estavam a cair e também parecia que bolhas de sabão estavam a rebentar.
Eu senti-me bem quando estava sentado, quando estava a dançar e a pintar.
Alexandre Queiroz

Quando estava a ouvir a música, parecia que uma abelha estava a perseguir um menino em movimentos circulares e que ele ia contra uma árvore. A abelha não o conseguiu apanhar, porque também foi contra a árvore.
Ao som da música pareceu – me que ia derreter.
Rita Assunção

Eu senti que a música fazia o coração dar um pulinho, porque a primeira melodia era muito barulhenta e forte. Na música lenta e suave senti-me mais calma e com um pouco de imaginação, parecia que estava a flutuar.
Enquanto pintávamos, a nossa pintura crescia cada vez mais, tal como nós vamos crescendo sempre.
Na música calma, parecia que estava a chover e que bolhas de sabão rebentavam.
Carolina Fernandes

Quando ouvi a primeira música, parecia um polícia a andar atrás dum ladrão ou um palhaço a correr no circo. Depois o Vítor desligou a música e nós fomos pintar no papel. Pintei com verde, azul e vermelho.
A segunda música parecia um menino a chorar junto a um lago.
David Xia

A música era rápida, e parecia-me que havia um palhaço a dançar em círculos e um homem a tocar trompete.
Na música mais lenta, ouvi um piano, um violino e pareceu-me ver estrelas a brilhar e a chuva a pingar suavemente do céu.
Manuel Costa

Quando ouvi a primeira música, parecia que eram muitos instrumentos musicais a tocarem e que uma vespa ia atrás duma pessoa.
Quando ouvi a música lenta, parecia uma pessoa aborrecida. Também me parecia que estava a chover.
Eu gostei quando pintámos ao ritmo da música.
Tomás Bettencourt

Quando comecei a pintar, senti-me bem, feliz, alegre e também nervosa.
Quando acabei de pintar, sentei-me no chão e ouvi outra música. Essa música fez-me lembrar coisas calmas, divertidas e tristes.
Quando fui pintar outra vez, senti-me calma e feliz. Eu imaginei uma menina a chorar e uma das lágrimas caiu na bolha de sabão e rebentou-a.
Eu gostei de pintar com a música a tocar. Senti-me bem.
Maria Cercas

Ao ouvir a primeira música, senti um zumbido forte, e lembrei-me de uma mosca a voar.
Ao pintar, senti vontade de desenhar linhas curvas, muitas curvas.
Ao ouvir a segunda música, lembrei-me das ondas do mar. Pintei pintinhas e curvas, muitas curvas.
Rita Benedito

Ao ouvir a primeira música, parecia que ouvia uma abelha que queria picar uma pessoa.
A segunda música, parecia uma menina a fazer bolinhas de sabão ao pé de mim e as bolinhas rebentavam.
Gostei muito de desenhar com tinta no papel, porque quando estava a pintar parecia que uma abelha estava ao pé de mim.
Catarina Martins

Ao pintar, parecia que estava nas nuvens e que estava no espaço a flutuar.
Na primeira música, parecia que uma abelha estava a correr atrás de um menino.
Martim Cabrita

A primeira música parecia uma mosca a voar muito rápido.
E a segunda parecia bolas de sabão a rebentarem.
Eu senti-me feliz porque estava a gostar de ouvir a música e de pintar.
Bárbara Fernandes

Quando ouvi a música, parecia que um menino estava a correr e ia contra uma árvore, onde estava um cão sentado numa forquilha. Quando chocou contra a árvore, esta caiu em cima da forquilha e o cão voou.
Alexander Humphries


Informação da professora:
A primeira música que ouvimos foi “O voo do moscardo” de Rimski-Korsakov.
Fizemos a primeira pintura ao som de “Badinerie” de Bach e a segunda, ouvindo Chopin, “Nocturno em Mi menor”.


terça-feira, 23 de março de 2010

Manuel Cargaleiro no Colégio da Penina




ENTREVISTA
Onde nasceu?
Portugal é um rectângulo e é cortado pelo rio Tejo, que nasce em Espanha, atravessa Portugal e vai até Lisboa. Eu nasci no lugar onde o Tejo entra em Portugal, chama-se Vila Velha de Ródão. Lá existem umas rochas muito bonitas que se são as Portas de Ródão. Eu nasci mesmo aí.

Qual é a sua cor preferida?
Eu uso muito a cor azul nos meus quadros. Isto porque, tal como vocês, eu vivi perto do mar e então olhava para o mar e para o céu e era tudo azul. O azul influenciou-me. Se estivermos muito tempo a olhar para uma cor, acabamos por ser influenciados e pintamos mais com essa cor.

Porque é que usa quase sempre formas geométricas nos seus trabalhos?
Não sei se repararam, cá em Portugal muitas casas são revestidas por azulejos. O azulejo é um quadrado e o quadrado é uma forma geométrica, e quando eu era jovenzinho comecei a pintar azulejos, como vocês fizeram hoje. Foi a partir do azulejo que eu comecei a usar as formas geométricas, depois nunca mais parei. Com o quadrado e o círculo podem-se fazer muitas coisas muito bonitas.

Qual é o seu quadro preferido?
Isto é como se te perguntassem se gostas mais do pai ou da mãe, e tu respondes dos dois. Se me perguntares se eu gosto do quadro mais bonito ou do mais feio, vou dizer-te que gosto dos dois. São todos meus quadros!

Qual é o material usa para fazer a sua pintura?
Faço da maneira mais simples, como vocês também podem fazer em casa: com água, com guache. Pedem aos vossos pais para vos comprarem papel, guache e pincéis, depois podem pintar. Tenham cuidado para não sujarem a casa toda. O guache é um material muito bom para trabalharem. Há outras técnicas, como o óleo, mas vocês ainda são pequeninos para isso. O pastel de óleo é também muito bom para usarem. Todos devem trabalhar em casa e fazerem pinturas. Digam lá em casa que é importante ter material e um cantinho para pintarem.

Faz desenhos grandes ou pequenos?
Para fazer os desenhos basta ter um lápis ou uma caneta. Fica muito bem fazer desenhos pequeninos e depois começar a brincar e fazer desenhos grandes. Se tiver uma folha grande, faço um desenho grande, se for uma folha mais pequenina, faço desenhos mais pequeninos. Eu acho que fazer desenhos mais pequeninos também fica muito bonito. É preciso é fazer muitos desenhos.

Onde é que aprendeu a pintar?
Ah! Eu vou dizer-te uma coisa, o pintar depende da boa vontade. Os meninos devem jogar um bocadinho à bola, andar a correr e depois ir para casa e fazer uns desenhinhos, sabes que isso faz bem, é uma disciplina. Não é só andar sempre a brincar. Quando fores mais velho, vais ter professores que te vão orientar e ensinar. Mas agora, o menino que goste da pintura, tem de fazer desenhos da sua cabeça. Aprendemos a pôr no papel, aquilo que vimos e gostamos de ver.


Quanto tempo demora a pintar uma tela?
Há telas que demoram muito tempo e há outras que demoram pouco tempo. As que demoram muito tempo, nem sempre são as mais bonitas. Às vezes, demoro muito tempo a fazer um trabalho e ele não sai tão bem, mas o principal é ficarmos contentes quando o acabamos. Isto é uma pergunta tal como o tempo que demoramos nos trabalhos de casa. Há trabalhos de casa que são interessantes e há outros que são muito difíceis. Dependem da nossa disposição. Quem quiser fazer coisas bonitas, tem de trabalhar muito.

Com que idade fez a sua primeira “obra de arte”? Lembra-se o que fez?
Quando tinha a vossa idade, andava na escola e, ao lado da escola, havia um oleiro que tinha barro, como este com que vocês hoje brincaram, e eu via-o fazer aquelas coisas na roda e achava aquilo uma coisa linda. Eu também gostava de brincar com barro, e levava barro para casa para modelar, fazer bonequinhos. Eu tinha muita paciência, perdia muito tempo a modelar. Vocês devem também brincar com barro, porque eu sei que há meninos que só gostam de ver televisão. Isso não é bom. É preciso saber brincar de outra maneira. Eu gostava que vocês também gostassem de brincar com barro.

Gosta mais de pintar tela ou azulejo? Porquê?
Eu gostava muito de pintar azulejos e comecei a pintá-los. O que é preciso é concentrar-nos muito naquilo que nos der prazer. Se me apetecer pintar a óleo, pinto, se me apetecer pintar azulejos, pinto. Devemos fazer aquilo de que se gosta.

Que tipo de pinturas faz?
Eu saio de casa e vou passear, por exemplo, a Lagos. Ando a passear pelas ruas e absorvo o que vejo. Inspiro-me nas cores que vejo, nas árvores, nas casas, nas cores das casas, na paisagem e depois chego a casa e pinto. Eu faço uma pintura de interpretação livre. A sensibilidade da pessoa é mais importante do que fazer uma reprodução perfeita de um barco ou de uma casa.

Quais são as cores que mais usa nas suas obras?
Eu inspiro-me por onde passo. As cores que mais uso e que mais gosto são as que estão à minha volta e que me inspiram naquele dia. Há cores mais alegres e há cores mais tristes. Devemos pintar apenas com cores que gostamos e nunca com cores que não gostamos.

Quando começou a trabalhar passou por tempos difíceis?
Todas as profissões são bonitas, são boas. É preciso a pessoa sentir-se feliz naquilo que faz. A profissão que eu escolhi, que é ser pintor, é uma profissão muito difícil. Ninguém nos conhece, não sabemos se as pessoas gostam, ou não gostam. As primeiras coisas que comecei a vender, para ganhar a vida, foram imagens e o que modelava. Vendia pouquíssimo e baratíssimo, ganhava muito pouco. A vida de um pintor, de um artista, é uma vida muito difícil, de muitos sacrifícios. Não imaginem que é uma vida fácil. A minha mãe juntava dinheiro para me dar para eu poder pintar, porque o que eu ganhava não chegava. Os meus pais tinham que me ajudar.

Alguma vez pintou o seu retrato? Como pintou?
Por acaso pintei o meu retrato e dei a uns amigos. Pintei vários. Por mais que pinte retratos, são sempre diferentes. Não pintei, foi desenhado.

terça-feira, 2 de março de 2010

Reconto da Lenda: "O SENHOR JESUS DE ALVOR"

Há muito tempo estavam uns pescadores de Alvor a pescar quando avistaram um caixão. Não se ouvia falar de naufrágio há algum tempo, por isso, eles estranharam aquele caixão que, por sua vez, seguia em direcção a Alvor.
Quando o caixão encalhou na areia da praia, os pescadores puseram os barcos em terra e dirigiram-se à vila para contar o que tinham visto.
A população desceu à praia e decidiu abrir o caixão, o que não foi nada fácil! Quando o abriram, estava uma doce imagem do Senhor Jesus Crucificado. Ficaram a olhar uns para os outros, indecisos. Entretanto, alguém sugeriu que a imagem fosse para a Igreja Matriz. Foram precisos quinze homens para pôr a imagem às costas e estava no fundo do caixão um letreiro que dizia: "Senhor Jesus - Praias de Alvor". Maravilhados com aquela prenda do Céu colocaram-na no altar da Igreja Matriz.
Certo dia, o povo de Portimão resolveu roubar o Senhor Jesus a Alvor. Na noite combinada, os portimonenses colocaram o enorme crucifixo numa carroça atrelada a duas juntas de bois enquanto toda a vila dormia. Em silêncio caminharam até Portimão mas, chegando ao sítio das Morticeiras, não andaram mais porque ali era 0 limite das duas freguesias e a imagem pertencia a Alvor. Os ladrões, envergonhados e arrependidos, repuseram a imagem no altar da Igreja Matriz, a fim de que não se soubesse de nada.

Reconto e trabalho em plasticina- 3ºAno

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A verdadeira história da batalha de S. Mamede




A verdadeira história desta batalha deve-se à couve-galega. Ora vejamos:

O bobo Curvoraminho mandara plantar couves portuguesas em S. Mamede, lá para os lados de Guimarães.
Como a D. Teresa quis festejar o quinto aniversário do seu Afonsinho, reuniu no castelo de Guimarães alguns convidados: D. Urraca, os primos da Maia, Egas Pedagogo e o Bispo D. Hugo.
Para os festejos foram confeccionadas muitas iguarias preparadas pelos Figurantes. No menu havia uma sopa de couve-galega.
Ao provar a sopa, Afonsinho exclamou:
- Mas que couve tão dura!
Egas acrescentou:
- É couve-galega.
- Galega?! Mãe, couve-galega? Não tinhas couve portuguesa em S. Mamede? – perguntou Afonso indignado.
- Sim, filho. Foi uma cortesia que fizemos à tua tia.
Afonsinho respondeu:
- Não pode ser! Estamos em Portugal e devemos comer couve portuguesa.
Os primos da Maia ironizaram:
- Não há couve melhor que a galega!
D. Urraca acrescentou:
- Tendes razão, a couve portuguesa não é tão boa.
Perante o conflito, o Bispo disse:
- Tenham calma, Deus gosta de todas as couves.
Tudo acalmou, mas anos mais tarde Afonsinho ordenou que se enviassem duas mil couves portuguesas para oferecer aos galegos.
Como os galegos se sentiram ofendidos, pediram ajuda a D. Teresa para destruírem a plantação de couves portuguesas.
Sabendo disso, D. Afonso organizou um grupo de soldados para defenderem a plantação. Ao chegarem a S. Mamede, viram o inimigo armado com milhares de couves-galegas.
Diz o Bobo:
- Ao ataque! Atirem-lhes as couves portuguesas!
Diz D. Afonso a sorrir:
- Truz, mesmo em cheio na testa do galego.
A batalha só terminou quando uma couve portuguesa, bem tronchuda, foi bater na careca do comandante galego.
- Socorro! Fujam das couves portuguesas! – gritou o comandante.
E foi assim que a identidade dos portugueses nasceu graças à batalha das couves de S. Mamede.

Hoje em dia, não andamos em guerra com os espanhóis, por isso podemos ir ao supermercado e ver as couves portuguesas e as galegas, lado a lado, como se nada tivesse acontecido.


Beatriz Gomes, 10 anos, 4º ano

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

É Inverno, chove e faz frio

É Inverno, chove e faz frio
Nós fazemos snowboard
Porque há muita neve.
A Rita e o João patinam com o tio.

Ficamos à porta de casa
A ver a neve cair
Muito leve, muito leve
A atirar bolas de neve
Faz muito, muito frio
E nós…
Ainda fazemos bonecos de neve.

João e Rita Benedito - 7 anos - 2º Ano

No Inverno fazemos esqui

No Inverno fazemos esqui
E por vezes snowboard
Bonecos de neve para ti
E fazer outra vez esqui.

Carolina Rodrigues, Alexandre Queiroz e Manuel - 7 anos - 2ºAno

Anjos na Neve

Relembrámos que o Inverno
Nos traz neve e gelo
Para fazermos snowboard
E magoarmo-nos no cotovelo.

Com a neve construímos
Grandes bonecos de neve
Deitados na neve fingimos
Ser pequenos anjos
A pousar ao de leve.

Bárbara, Maria e Rita Assunção - 7 anos - 2ºAno

Veio o Inverno

Veio o Inverno e traz muito frio.
Fazemos esqui, snowboard ou sku.
E patinamos no gelado rio
a dançar e a brincar.
Os animais, nas suas tocas,
vão hibernar.

Raquel, David e Carolina Sousa - 7 anos - 2ºAno

O Inverno

Inverno é a minha estação preferida
No Inverno bebemos chocolate quente
Sentados à lareira acesa
E a olhar o fogo de frente.
Martim, Alexander e Carolina Fernandes – 7 anos – 2º Ano

Dias de Inverno

Os dias de Inverno
Dão para fazer ski.
Os meninos têm muito frio
O Inverno é mesmo assim.

Chocolate quente com natas
Bebemos para aquecer
Casaco, cachecol e gorro
Vestimos para não arrefecer.

Francisco, Sofia e Catarina – 7 anos – 2ºAno

Inverno

Normalmente no Inverno
Vamos à neve esquiar
Snowboard fazer
Ou no trenó deslizar.

O Inverno normalmente é um Inferno
Em casa temos de ficar
Porque chove muito
E eu não me quero molhar.

Madalena e Tomás – 7 e 8 anos – 2ºAno

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A Lupa


Nathaniel - 1º Ano - 6 anos

O camelo


Guilherme - 1º Ano - 6 anos

A mota do Paulo


Alex - 1º Ano - 6 anos

A roupa da Lolita


Ariana - 1º Ano - 6 anos

O apito


Joana - 1º Ano - 6 anos

A flor da Lili


Carolina Vitorino - 1º Ano - 6 anos

O ovo da Violeta






Mafalda - 1º Ano - 6 anos

O leite da Mimi







Maria Leonor - 1º Ano - 6 anos

A Viola do Pai








Martim - 1º Ano - 6 anos

O rato da Mimi


Nuno - 1º Ano - 6 anos